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domingo, 27 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

DOS MEUS SINAIS



Eu queria ser mais explicita a você sem precisar de uma sirene e luzes florescentes.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

SOBRE SER AMADA



Tenho que aprender a viver mais sem você. É bom ter com quem trocar carinhos e palavras de amor, mas eu não posso continuar prendendo você a mim. Me viciei na tua companhia mas eu não te amo. Gosto do que me proporciona, mas não porque é você quem o faz. E sim porque sinto falta, porque gosto de ser amada. Que mulher não gosta de se sentir querida? Infelizmente temos chegado a um momento de muitas cobranças e quando comecei a perceber que os juros estavam altos demais eu vi que não dou conta de pagar. Teu amor me consome demais e vejo que tem sido uma troca injusta pra você. E todo o amor que você me dá agora vem me fazendo muito mal. Nossos jogos e apostas terminam por aqui.
Talvez meu maior erro tenha sido em querer ser feliz sem perceber que você só queria me fazer feliz.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

DOS MEUS REFUGIOS









Pra não te ligar mais uma vez me refugio em versos sobre você.
Porque eu insisto em pensar em te procurar sempre que minha mente se mantém desocupada?

sábado, 19 de dezembro de 2009

QUANDO SEI


É quando você me olha com esse meio sorriso nos lábios e me toca tirando meu cabelo do rosto.
É quando eu converso com você e você segura minha mão me olhando bem fundo.
É quando você me abraça por trás me envolvendo em teus braços me protegendo do frio.
É quando você me beija de leve no pescoço e vai subindo até chegar num beijo quente na boca.
É quando você me pega, me segura, se encaixa.
É quando tudo isso junto acontece como um fenômeno de graça que eu sei...
É quando eu sei que isso tudo é pra valer.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

SOBRE O REAL

Foto: Catarina Krug

A minha falta com a escrita consiste na minha presença maçante na vida em ato. Nem sempre acho isso tão bom. Tanto a escrita quanto a fuga para vida são meios de fugir do real. Estranho isso?! Mas é que existem várias maneiras de se viver. Ás vezes parece que sempre busco aquela que me tira um pouco do real. Muitas vezes na escrita me sinto muito mais dentro da realidade do que fora dela. Isso tudo me parece muito louco e bizarro. O que é real? Se não a própria história que contamos para nós e acreditamos nela. Porque não posso chamar isso de real? Só porque não se parece com a realidade do outro? E vivamos em realidades diferentes que saibam dialogar, mas que tenham seus espaços de ser um a cada momento. Eu quero poder criar e reinventar o real a cada instante. Fazer de conta que a vida é assim e de tanto fazer acabar sendo. Porque não?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

SOBRE ARTIFICIALIDADES


Vejo tudo com tanta artificialidade. Sorrisos, lágrimas, abraços e socos. Parece que nenhum tipo de sentimento representa de fato o que deveria ser. Vejo demais com meus olhos de dentro.
Os que não reagem como eu serão falsos? Ou serei eu a própria falsidade que não consigo ver? E será que só porque é diferente precisa ser ilegítimo?
Deslegitimamos o tempo inteiro atos e sentimentos como se fossemos donos da verdade do outro. Já tem sido difícil tomar posse de nossas próprias verdades e queremos dar conta das do próximo. As críticas e desconfianças excessivas tem me irritado em demasia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SOBRE A VIDA

Não sei. A vida é curta e tão pequena. Ocupamos apenas um limiar do que de fato ela representa e é. Mas o que ela é e representa eu não sei. Temos nossas maneiras particulares de nos dizermos e nos colocarmos para a vida. Seja quando a enfrentamos ou quando a negamos. Cada um vivendo um mundo próprio e solitário achando que só ele próprio é capaz de entender. Sem permitir compartilhar numa comunhão de bens o que lhe pertence para que juntos sendo proprietários do mundo deles possam tornar o fardo de viver mais leve e mais natural. Porque viver é natural, nós é que somos seres artificiais demais para a vida.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Versos Fragmentados







"A felicidade só é real quando compartilhada."
Frase retirada do filme "Na natureza selvagem"