A vida? O que espero dela? Com certeza mais do que venho fazendo de fato por mim. Minha vida tem sido uma espécie de amontoados de domingos sentada sozinha em frente a TV, assistindo filmes que me dão os suspiros que a minha vida não me dá. Tenho vivido através da vida de outras pessoas, onde no fim sempre o melhor acontece. Algumas vezes me decepciono pois queria mais emoção, mais amor, mais alegria, mais paixão. Entendi que o problema não é das histórias e sim das expectativas e responsabilidades que dou a elas. Como se elas tivessem a obrigação de suprir as faltas da minha vida. A verdade é que a história que quero pra mim não foi contada por ninguém e do jeito que ando a me mover nem em minha vida ela será.
Olhei pra mim bem de perto e vi alguém que tem tanto medo de ficar sozinha que se afasta das pessoas a quem consegue um mínimo de aproximação mais profunda. Talvez quem ache que me conheça leia isso e nem consiga me identificar nessas palavras, mas só eu sei do que falo e o quanto solitário é esse caminho. Semana passada decidi largar a análise, justamente por não conseguir me sentir a vontade o suficiente pra falar de verdade aquilo que realmente importa pra mim. Confiança. Ela me pediu confiança para que eu continuasse. Pois calada ou não a dor sempre está lá, se trata de que tipo de dor a gente quer para nossa vida. E tem sido um esforço grande continuar a ir duas vezes na semana, sentar no divã e me obrigar a pensar nas minhas feridas e desejos. Percebo que além de nunca ter confiado em ninguém o bastante, nem em mim mesma eu pude, pois até de mim escondi quem eu sou. Soube muito bem me esconder e agora parece tarde o bastante pra me encarar de frente e me ver tão humana e tão sem braços e com milhões de pernas. Com uns 5 talvez 6 ouvidos e sem nenhuma boca. E olhos? Ah, muitos e de várias cores e tamanhos. Então tento confiar meus membros e órgãos a alguém que espero que não os decepem, mas me ajude a tentar conviver com eles. E o que precisar ser arrancado fora eu mesma farei. Eu só preciso de tempo e não tenho certeza se será em curto prazo. Enquanto isso, vou me enchendo de dias de domingo, de uma calma necessária pra mim por hora.
Olhei pra mim bem de perto e vi alguém que tem tanto medo de ficar sozinha que se afasta das pessoas a quem consegue um mínimo de aproximação mais profunda. Talvez quem ache que me conheça leia isso e nem consiga me identificar nessas palavras, mas só eu sei do que falo e o quanto solitário é esse caminho. Semana passada decidi largar a análise, justamente por não conseguir me sentir a vontade o suficiente pra falar de verdade aquilo que realmente importa pra mim. Confiança. Ela me pediu confiança para que eu continuasse. Pois calada ou não a dor sempre está lá, se trata de que tipo de dor a gente quer para nossa vida. E tem sido um esforço grande continuar a ir duas vezes na semana, sentar no divã e me obrigar a pensar nas minhas feridas e desejos. Percebo que além de nunca ter confiado em ninguém o bastante, nem em mim mesma eu pude, pois até de mim escondi quem eu sou. Soube muito bem me esconder e agora parece tarde o bastante pra me encarar de frente e me ver tão humana e tão sem braços e com milhões de pernas. Com uns 5 talvez 6 ouvidos e sem nenhuma boca. E olhos? Ah, muitos e de várias cores e tamanhos. Então tento confiar meus membros e órgãos a alguém que espero que não os decepem, mas me ajude a tentar conviver com eles. E o que precisar ser arrancado fora eu mesma farei. Eu só preciso de tempo e não tenho certeza se será em curto prazo. Enquanto isso, vou me enchendo de dias de domingo, de uma calma necessária pra mim por hora.
5 comentários:
Essa coisa de tentar encontrar sentido na ficção para a sua própria vida acontece comigo, mas eu sempre quebro a cara e velho que aquilo só acontece em filmes e novelas. E que no final tudo pode ficar pior!
Mas a esperança realmente precisa existir, devemos confiar que um dia tudo pode mudar. Um dia...!
Beijo querida!
Esse negocio de pensar em voce mesmo, nas suas feridas é muito dificil. É um esforço tremendo.
Mas se culpar por não encontrar suas respostas é pior ainda.
Ficar no meio entre buscar as respostas e viver-experimentar é o caminho eu acho. As vezes da vontade de desistir também, mas o processo não tem mais volta.
Ja era mano brown
beijos Gigi
meus dias de domindo são tão entediantes que tenho medo da angústia que me causa... a solidão atormenta!
bjosss!!!
que turbilhão de emoções, rsrsrs
Sabe que eu aprendi a conviver pacificamente com os domingos, de maneira não antes esperada, rs
Bjs e bons dias
Qualquer dia vamos gastar mais um domingo jogando UNO?
^^
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