Eu tenho esse jeito assim de quem caminha solto. Que por onde vai fica com as mãos pro alto balançando. Não seguro nada pelo caminho. As coisas, pessoas, lugares, vão tocando e impregnando meu corpo pelo ar. E eu com as mãos pro alto balançando. Você que vê me lê solta, desapegada, sem dono. Você me lê com tuas carências entendendo que eu sou mais uma que vai fazer a falta em teu peito latejar. Sem entender. Sem conseguir ver as carências em comum que temos. Que talvez meus braços ao alto, mostrem a minha rendição diante de todos, diante de você. A carência exposta em mim. Que virou muralha, confesso. Mas porque a gente tem que ler o outro com olhares de proteção a nós mesmos?
2 comentários:
Oi menina!!!
Sou suspeitíssima por elogiar aqui, amo seu blogue, sua fala, seu desassossego!!!
Saudade de sua passagem por lá!
te adoro demais!
Um carinho meu,
Mell
Você escreveu o que eu venho sentindo e não posso falar. (:
Resolvi que vou falar. Parabéns!
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