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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

HÁ DE PESAR



Apesar de todos esses versos tristes e toda essa dor que me consome nem sem bem mais porquê.

Apesar de toda dor que adormece meu corpo e todo silêncio que grita em mim.

Apesar de todos os pesares que tento fugir de descobrir.

Eu sigo com aquela paz de quem se cala adiando o momento do estrago.

Apesar de tudo o que protejo já estar podre.




Até 2012!

Feliz ano novo!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DE MAGIA E ENCANTAMENTO

Olá pessoas queridas,
Não sou muito de papos e lero lero no meu blog. Não constumo repassar correntes, nem coisa do tipo.
Mas esta recebi do meu querido amigo blogueiro Darlan, gostei e resolvi dar continuidade a corrente.
Então é o seguinte...

Regras:
1- Postar uma imagem acompanhada de um texto curto (5 ou 6 linhas) com os quais você se identifique profundamente e que revelem o que é magia e encantamento em sua vida. O texto pode ser de outra pessoa desde que seja algo expressivo para você;

2- Indique 6 blogs.




"E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou. Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste. Não vejo, sem pensar. Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."

(livro do Desassossego – Fernando Pessoa)



Repasso então a: Pensamento e fumaça, Priscila Rôde, Eliene, Hélio Netho, Michel e Su

Beijos!!!

sábado, 27 de novembro de 2010

DESSES SILÊNCIOS


E hoje o silêncio que te cala vem de mim.



"Nenhuma palavra dói mais do que a ausência de palavras. Você não é tolo e sabe muito bem disso. Você me impunha um silêncio devastador. Sumia, não dava notícias, fazia de propósito, queria me ver chegar perto da morte, paralisada, sem forças. Eu esperava o telefone tocar, ele não tocava. (...) Esperava o apito do meu computador avisando a chegada de um novo e-mail, ele não apitava. Esperava uma carta, um sinal de fumaça, uma mensagem no celular, esperava que você aparecesse e trouxesse consigo alguma palavra. Esperava e esperava e esperava. E você não vinha. Você me deixava a sós com esse silêncio que dói mais do que um grito arranhado, do que um corte profundo na carne, que dói mais do que a palavra dor".

(A chave da casa - Tatiana Salem Levy)