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domingo, 6 de março de 2011

BABY BABY...



Baby, não conte que saiba tudo de mim. Creio que tem coisas minhas que você sabe e eu nem sei. Mas ainda há partes minhas reservadas só a mim. Um dia quem sabe eu compartilho.

Baby, não vá embora cedo. Ainda guardo o melhor de mim. Me entrego em pedaços e reparo bem onde você coloca cada um e como me remonta pra você.

Baby, adoro quando você olha lentamente cada parte do meu corpo. Me veja. Me leia. Me coma. Me mastiga. Me engula. E desse banquete ainda tem sobremesa.

Baby, quem foi que te disse que eu te quero o tempo todo? Tem dias que não te quero não. Só quero a mim. Tem dias que eu preciso de mim só comigo. Nesses dias te quero não.

Baby, e quando for tarde. Ajeita o estrago, recolhe o lixo e apaga a luz. Quanto a porta? Pode deixar que eu fecho que é pra você não mais voltar.

3 comentários:

Mary Pereira disse...

Parece-me que quando passo por aqui
é porque estou me permitindo
borbulhar um pouco
daquilo que também me transborda.


Beijos, querida!

LARISSA MIRANDA disse...

Que lindo, vocÊ sabe muito bem a conjunção das palavras.
Parabéns.
Mais amor por favor!
Esperando sua visitinha.
Beijos.

By K.a. disse...

baby!!
Sinto isso.
Sinto tanto que a ultima frase é de fato, um belo desfecho.rsrs

bjss
continuo gostando mto dos posts!