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quinta-feira, 17 de julho de 2008

AZEDUME


Estou com uma certa ânsia de vômito
Provocada pelas palavras que derramei em versos
A cada palavra me sobe de forma desagradável aquela sensação ruim
E fica apenas aquele gosto azedo na garganta
Mas eu não paro
Não me canso
Vou continuar a fazer de cada sensação um verso
Uma prosa
Um poema
Quem sabe cantar também
“Quem canta seus males espanta”
É preciso vomitar verdades
E ás vezes é preciso provocar o vômito porque ele fica preso
Há os que preferem um antiácido
Há os que preferem um chá de boldo
Eu prefiro a escrita...
E é tanta coisa que prendo em mim
Que quando solto vem tudo de vez
E fica só o gostinho azedo na garganta.

-=Þëqµëñä Þö놡zä=-

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