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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PERDENDO O RUMO



Todas as suas veias faziam teu sangue seguir um percurso certo. Vez em quando alguns fluidos fugiam seu caminho. Outros até paravam. Alguns mais lentos. Outros velozes. Faziam teu corpo pulsar de uma forma particular. Até o dia que o encontrou. Era como se tudo perdesse o rumo e andasse ao contrário. Teu sangue perdeu-se de tuas veias. Tua respiração mudou o pulso. A vida passou a andar vagarosamente depressa demais.

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