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domingo, 29 de agosto de 2010

DA ADOLESCENTE DE 15 ANOS EM MIM

Me sinto tal qual aquela adolescente de 15 anos que descobriu o que é estar apaixonada. E toda vez que ela toma conta de mim eu faço ela se afastar. As recordações que ela me traz é de um tempo que eu era melancólica. Em alguns anos seguintes a cena ensaiava se repetir, mas uma parte de mim mais madura e racional quer a adolescente longe. Acho que esse é o momento que eu deixei a adolescente de 15 anos em mim enaltecer mais. A história com traços semelhantes se repetem. Mas ainda assim, a minha racionalidade fria me impede de fazer com que as duas em mim coexistam. Elas estão aqui, mas meu lado racional tende a prevalecer. Eu queria um pouco mais da loucura e passionalidade daquela garota de 15 anos. Que sente, que fala, que se mostra.





"Essa mesma garotinha mal resolvida que vaga dentro de mim, como um espírito que não aceita evoluir, é a garotinha que quis se curar do medo do amor com um amor tão grande, tão grande, tão grande, que não existe. E ficou sem nenhum."

(Tati Bernardi)

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