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sábado, 3 de julho de 2010

DESSE MEU NADA


Desse nada
Desse vazio
E fico tentando me perguntar o que eu quero
Parece que nada pode preencher esse nada que me habita.
Queria então poder parar o tempo pra ele me acompanhar.
Queria apertar stop em todas as coisas pra assim torná-las compatíveis a mim
Eu queria as coisas bem do meu jeito
Bem na minha hora
Esse meu relógio que insiste em mostrar os ponteiros sempre na mesma posição
A ampulheta do meu tempo entupiu
E eu só queria não ter que encarar isso tudo ao meu redor.
Queria ir pra longe onde ninguém me conheça e talvez recomeçar.
Ou talvez partir desse ponto em que me encontro
Continuar só que em outras ruas... outras estradas.
Isso tudo aqui já deu pra mim.

Um comentário:

Priscila Rôde disse...

Pra mim também.
Me escondo!